segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Demonstrações de Inteligência

Desde há muito que optei por uma posição: não tentar parecer mais inteligente do que aquilo que sou. isto, porque de todas as vezes que o tentei transparecer, sai pior do que aquilo que entrei. Mas ainda há pessoas que me mostram o contrário e continuam a tentar surpreender- me com a sua, ah... inteligência? Não, diria antes, lábia (em português corrente, «têm é letra!».
Já não vejo razão para tentar parecer superior, inferior, porque acabamos todos da mesma maneira. Se as pessoas com complexo de superioridade me chocam pela sua total ausência de noção da realidade, os que se sentem inferiorizados parecem- se bastante comigo, há uns tempos. Acho que é necessário encontrar um equilíbrio.
A inteligência não é a quantidade de massa cinzenta, mas sim o uso que dela fazemos. E, tentar aumentá- la quando mais não é do que uma noz, ou tentar diminui- la quando é bem maior do que se consegue suportar, é algo que não devia acontecer.
Infelizmente, coisas como estas acontecem cada vez mais nos dias de hoje.
Mas não comigo.

domingo, 30 de agosto de 2009

Não Vale o Esforço

Desde sempre me esforço por obter coisas que, no final, não me parecem assim tão necessárias. Um bom relacionamento é bom, mas, muitos desses relacionamentos que se tentam aprimorar mais não são do que tentativas de nos tentarmos interessar por algo que, na realidade não queremos. E, como as coisas dão para o torto, acabámos por sentir que fazemos algo errado, ou que entrámos com o pé errado.
Desta vez, lavo as minhas mãos. Há pessoas que só possibilitam aproximações quando estão dispostas a isso.
Ou seja, quase nunca.

sábado, 29 de agosto de 2009

Criar Problemas

Cada vez me mentalizo mais que há pessoas que vivem com um único propósito: criar problemas.
Não interessa o onde, quando ou porquê, a vida delas depende disso. Se vos disser que uma discussão pode começar devido a um pacote de iced tea acreditam em mim? Pois bem, é verdade. Na falta de uma ocupação melhor, há que fazer render o tempo que têm sem nada apara dizer e/ou fazer. Já não acredito em conversas que decorram normalmente sem que no fim advenha uma advertência, uma critica, um sarcasmo.
Não admira que não costumem falar comigo. Com o historial que levo de conversas problemáticas ainda contagiava alguém...

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

«Eu Tenho Uma Vida Ocupada!»

Desde cedo que o Homem tenta provar a algo ou alguém, que está cima de todos os outros. Desde a caça, até ao melhor posto no local de trabalho. Tudo parece ser feito de forma a sair- se sempre por cima com um sentimento de superioridade que mais não faz do que tornar as pessoas mais ridículas do que realmente são.
Agora é moda conta- se a vida toda e achar- se «super cool»:
- 08:30- levantei- me
- 09:30- tomei o pequeno almoço
- 10:30- fui ao wc
Parece ser este o novo modelo de superioridade para o século XXI
Sabem uma coisa? Posso ser a pior pessoa do mundo, posso mesmo ter uma vida de merda (que realmente tenho) mas não esperem que o meu próximo passo seja:
- 08:30- Não fiz nada
- 09:30- Tirei um macaco do nariz
- 10:30- Olha, a Merche Romero na televisão!
Não me acho superior a ninguém, mas posso dar- me ao luxo de afirmar ter inteligência suficiente para me poupar a uma estupidez destas. Espero bem que não inventem mais nenhum life-follow senão vai desencadear- se uma guerra pior do que a Guerra Mundial. Só que esta vai ser ainda mais estúpida do que as duas Guerras Mundiais juntas.
Pessoal, procurem pelos vossos cérebros e depois façam assim:
- 11:30- Encontrei o meu cérebro e vou deixar- me disto!
Acreditem, a vossa vida, mesmo que depois não seja tão ocupada, vai fazer muito mais sentido!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Puzzle da Vida

Há pessoas que têm esse estranho condão sobre os outros. Pessoas que só com a sua presença conseguem impregnar- nos de alegria. Não interessa o que dizem ou o que fazem, basta olharmos para elas e sentimos que estamos, não diria nas nuvens, mas num local onde raramente nos encontraríamos se essa pessoa não entrasse nas nossas vidas. Despertam- nos desejos, de muitas formas ou feitios. Não o desejo carnal em si, mas um desejo bem mais importante: o desejo de uma companhia para o bem e para o mal, para agora e para sempre. Muitas delas não sabem que produzem tais efeitos, continuam as suas vidas e seguem em frente. Seguir em frente é parte da vida, mas, sentimos que quando elas partem também partem partes que gostaríamos de encaixar na nossa vida. Sim, porque a vida é feita de puzzles, não daqueles com um determinado número de peças, mas um puzzle que vai aumentando consoante vamos vivendo, sem uma caixa onde possamos ver o resultado final. Mas, caso existisse algo por onde nos pudéssemos guiar, talvez encontrássemos, em vez dos habituais avisos «para crianças a partir dos 4 anos» encontraríamos «desde o nascimento até á morte».
Como eu gostava que certas pessoas conseguissem ser peças desse puzzle.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Começar de Novo

Há sempre alturas em que podemos começar tudo de novo, ser quem quisermos, ser quem querem que sejamos. Há bem pouco tempo esta ideia alegrava- me particularmente. Não tenho boas memórias dos locais por onde passei e, tento sempre dentro do possível, não as levar para onde vou e, se estiver particularmente expectante, tentar não recolher mais más recordações para a prateleira. Porém, assim como uma pessoa de idade se mostra relutante á mudança e diz: «já estou velho para isso» também eu sinto o mesmo. Há pessoas que são jovens em corpos de velhos ou vice versa. Fora de gabarolices e demonstrações vãs de vivências que noutro caso não seriam minhas, sou uma dessas pessoas. Assim como em criança deixei de acreditar no Pai Natal, nos monstros do armário e por aí fora, agora acredito que não possível começar tudo de novo. Simplesmente não existe um botão Reset para começar de novo e, por muito que se possa deitar para trás das costas tudo o que já se viveu, isso continuará onde foi deixado: para trás das costas. E, se se há algo que nos impede de avançarmos no nosso futuro, é o nosso passado. Não porque precisemos dele nos dias que virão, mas sim porque sabemos o que se passou e, a tentar repetir ou evitar tais acontecimentos acontecem coisas que não esperámos.
Poderia deixar as coisas fluir simplesmente. Mas, tenho a mania de tentar controlar a minha vida. Já devia ter percebido que tal é impossível, pois quando nem de nós próprios temos o controlo, o que dizer de algo que nos transcende em tudo o que somos?

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Temer o Futuro

A vida é incerta e mais incerto ainda é o futuro. Assim sendo, é normal depositar nele muitos dos medos que por uma razão ou outra surgem no presente. Porque razão? Para os conseguir solucionar a tempo de não virem realmente a tornar- se problemas de maior ou para nos atormentarmos com eles, ainda antes de estes realmente ocorrerem? Já ouvi de tudo, já ouvi muitas vezes o ditado de que «homem prevenido vale por dois» assim como já ouvi outro que diz «não metas a carroça á frente dos bois». Não sei honestamente qual a postura mais correcta. Gostaria muito de dizer que a postura correcta seria aquela em que o problema seria solucionado quando chegasse a altura, mas sei que não irá ser assim. A vida dá muitas voltas e muitas vezes o que hoje é difícil, amanhã é passado. O momento que é, já foi, e, só resta o futuro.
Para mentes aventureiras a vida é uma aventura. Para as outras é um temor constante.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Opiniões

São importantes na nossa vida consoante quisermos que assim sejam. Nos meus poucos anos de vida percebi que, há que separar o campo opinativo em dois grupos distintos: os que vivem para dar a sua opinião, e os que vivem para acarretar as opiniões dos outros. Embora haja um meio termo é importante reflectir sobre os dois que referi anteriormente e tentar encontrar algum tipo de identificação para com eles. Os que vivem para dar a sua opinião, geralmente são ainda mais tristes do que os que as acarretam. Isto, pois acarretar não custa nada, enquanto que quem engendra as mais patéticas opiniões pode estar mais de uma hora embrenhado em pensamentos «brilhantes» que na realidade mais não são do que uma demonstração do quão inútil é a sua vida. Pois não acredito que estas pessoas sejam felizes, apesar de terem os outros aos seus pés, quanto maior a subida, maior a queda, e, há quedas das quais muitos não se levantam. Os que vivem para acarretar as opiniões, vivem a vida que escolhem para si próprios, pois OPINIÃO não é sinónimo de ORDEM e, não são obrigados a acarretar cegamente o que lhes propõem.
Pessoalmente, até há algum tempo fiz parte deste segundo grupo, e, acreditem, quando nos vimos de fora conseguimos achar- nos mais ridículos do que aquilo que agora somos. Isto, porque me dei noção da quantidade de coisas a que disse NÃO quando queria dizer SIM, as vezes que disse ADORO quando queria dizer DETESTO e, no fim o que ficou? Ficou uma pessoa que, de tanto agradar a x e y, não agradava a ninguém. Uma pessoa sombra, pois não era feita de nada, as pessoas que me fizeram desapareceram, não era ninguém.
Pensem por vós próprios e, isto não é uma opinião, é uma ordem:
VIVAM A VOSSA VIDA POIS NINGUÉM A IRÁ VIVER POR VÓS!

domingo, 23 de agosto de 2009

Aos Nossos Olhos

É mias do que usual avaliarmos as pessoas pela aparência, confirmo- o na primeira pessoa pois sou alvo de tais avaliações diariamente. Mas, assim como milhões de pessoas que andam á nossa volta também os olhos nos mentem e não vêem o que realmente deveria ser visto, mas sim aquilo que queremos ver. E, assim como esses milhões de pessoas que referi, também vejo coisas que não existem senão na minha cabeça. Para os entendidos em psicologia (e para a opinião geral) a comunicação não deve ser estudada, predimitada, mas sim espontânea. Como é isso possível, sendo eu como sou, sendo o mundo como é? Ou será que o mundo é como eu o vejo e não como é realmente?
Ver inimigos onde não existem, ver calor onde não há chama, ver amor onde há apenas ódio... Assim como eu milhões devem estar no mesmo limbo, pois não sabem até que ponto devem confiar no mundo, uma vez que já nem nos seus próprios olhos confiam.

sábado, 22 de agosto de 2009

Falta

A importância das coisas não deve ser medida em detrimento do tempo que lhes despendemos, mas sim da falta que elas nos fazem. E, essa falta nunca poderá ser expressada até ser verdadeiramente sentida. E, quando se sente a falta de algo, não há atenuantes que bastem para melhorar a situação. Por muito banal que esta seja, por muito rápida que passe por nós, deixa sempre uma sombra onde as pessoas se sentem abaladas, pensam em tudo, não fazem nada. Quem me dera poder fazer alguma coisa...

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

E Nada...

É incrível como se passam semanas, meses sempre a ansiar- se por algo e quando finalmente se consegue, puf, não tem a menor importância. Dar mais valor ao presente e não viver no futuro. Uma lição a manter...

sábado, 15 de agosto de 2009

Geração E- Estúpida

Primeiro vejam o vídeo. Já viram? O.K.

Como não tinha nada para fazer pus- me a navegar no YouTube e encontrei aquilo. E fiquei parvo. Pelas mais diversas razoes:

1) Este tipo de pessoas não tem noção da figura que faz

2) Este tipo de pessoas não tem noção daquilo que diz

3) Este tipo de pessoas não sabe sequer dizer alguma coisa, visto que se põe a chorar na maior parte dos vídeos que coloca na Internet.

Que raio de gente é esta? Eu julgo- me uma pessoa sem vida social, mas acreditem ou não, não seria capaz de fazer nem metade do que este tipo de pessoas faz, por uma simples razão: tenho personalidade. Será que daqui a uns anos pensarão da mesma forma? Espero bem que não.

É que, ser «deficiente» desde nascença, dá pena. Sê- lo por vontade própria, dá riso.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

E Será Sempre Assim...

Há pessoas que nascem para obedecer, outras para ordenar. Há quem nasça para ser prostitua e quem esteja destinado a ser o proxeneta. Há pessoas que nascem para guardarem rancor e outras que nascem para perdoar. Por muito que me custe, por muito que sinta que rastejo aos pés de quem me trama vezes sem conta não consigo guardar rancor a muita gente, uns porque me são próximos e outros porque mais tarde vejo que nem sempre eram eles que estavam errados, mas sim eu. Faço as coisas de forma a dar- me bem com o maior número de pessoas e o certo é que me dou com um número incrivelmente baixo delas. Talvez porque perdoo mas não esqueço, e certas coisas me irão acompanhar até á cova. é- me inevitável não pensar nisso. Se por um lado sou como um cão que salta para apanhar o osso, sou uma verdadeira tartaruga dentro da sua carapaça.
E será sempre assim.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Perda da Razão

Há duas maneiras muito simples de se perder a razão que se pode eventualmente ter: servir- se dela para fins menos fidedignos ou tentar fazê- la ouvir- se através da violência. Sempre fui contra a violência, não devido a levar mais do que o que dou, mas sim porque qualquer que seja a batalha que se trave, se a violência é o meio escolhido para a travar, é já de si uma batalha perdida. Obviamente que é preferível por vezes levar uma tareia do que ter de ouvir um interminável sermão, pior do que os padres nas paróquias mais recônditas. Há ainda quem se faça valer dizendo que ao ser- se alvo de violência, ficar- se- ia de tal forma humilhado que nunca se perdoaria ao agressor. Honestamente acho isso muito bonito para aquelas cenas das novelas, em que no fim acaba sempre tudo bem e o orgulho que há dez episódios atrás tinha saído muito ferido devido á violência parece ter sido recuperado com uma rapidez memorável. Mais do que se perder a razão, perde- se o respeito. Não só para com o agressor como para nós próprios.
É uma perda de ambas as partes.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Prova de Virilidade

Há certas coisas que são «de Homem», outras não, mas isso para mim é- me insignificante, talvez por sabe- lo, não percebo o porquê de me preocupar tanto com isso. Fazer determinada acção não nos torna nem mais viris nem mais efeminados, embora queiramos pensar que sim. Obviamente que em alguns casos é inegável que as pessoas se sentem extremamente desconfortáveis por terem de se submeter a tais actos.
Eu não deveria ser uma dessas pessoas.

domingo, 9 de agosto de 2009

Repetições

Em jeito de brincadeira diz- se que x se preocupa apenas com duas coisas: com tudo e com nada. Eu tenho mais preocupações (não desfazendo os que têm mais encargos nesta vida) e a maioria delas não passam de repetições de coisas que me irritam profundamente. É engraçado ver aqueles valentes (cof) levantarem- se todos na sua posse e estilo e declararam: Eu resolvo!- é tão engraçado, a sério se não fosse pelo facto de estas situações me irritarem esse pensamento até me daria para rir. Sim, porque por muito que eu me levante e diga o mesmo, as coisas não mudarão, ficarão como sempre foram e não há nada que se possa fazer. E, por isso continuarei irritado como sempre. Acho que há coisas que nunca mudam, nem que se queria muito.

sábado, 8 de agosto de 2009

Estado de Graça

Há dias em que os romances das novelas não parecem tão impossivies quanto isso. Dias em que um «não» não é necessariamente um não e em que apesar de possivieis contratempos conseguimos ver sempre o lado bom das coisas. Um sonho é um sonho e disso não passa. Mas, se há coisa pela qual não cobram imposto é por se sonhar. Não sonho em ser algo que não sou mas sim por nos meus sonhos ter alguém que não posso ter realmente.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Para Atirar á Cara Mais Tarde

É preciso ter- se lata para dizer as coisas na cara. E, mais lata é necessária para guardar o que não se disse e utilizá- lo mais tarde de forma a obter algum tipo de vantagem. Há muita gente que não presta neste mundo, mas essas pessoas encontram- se certamente no inicio dessa mesma lista. Quem me dera ás vezes ser tão desavergonhado como essa gente.
Mas não consigo.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Filmes para «Crianças»

Há sempre o desejo de criar rótulos que nos impedem de, por vezes fazermos determinada coisa que noutra posiçâo nos daria um prazer tremendo. Os filmes são uns desses casos. Os chamados «filmes para crianças» parecem ser alvo de repudiação pela maioria dos graúdos, alegando que não passam qualquer tipo de mensagem, para além das obvias alusões ás boas acções, romances atribulados e afins... Um desses exemplos é um filme que se encontra na presente data (5 de Agosto) em exibição nas salas de cinema de todo o país- Hanna Montana- The Movie. Se o nome da rapariga já de si dá azo a alusões mais dignas de um filme pornográfico, devo confessar que a história não está nem perto disso. Acima de tudo, reforça uma ideia que todos nós interiorizamos há muito tempo: a vida é uma escalada.

I can almost see it
That dream I'm dreaming but
there's a voice inside my head saying
You'll never reach it
Every step I'm taking
Every move I make
Feels lost with no direction
My faith is shaken
But I, I gotta keep trying
Gotta keep my head held high
There's always gonna be another mountain
I'll always gonna wanna make it move
Always gonna be an unphill battle
Sometimes I'm gonna have to lose
Ain't about how fast I get there
Ain't about what's waiting on the other side
It's the climb
The struggles I'm facing
The chances I'm taking
Sometimes might knock me down
But, no I'm not breaking
I may not know it
But these are the moments that
I'm gonna remember most, yeah
Just gotta keep going and I
I gotta be strong
Just keep pushing on

Acho que isto não se trata de uma simples letra de canção de adolescente. A vida é mesmo uma escalada. Mas, tirando também uma citação do mesmo filme:
Life's a climb, but the view is great.

Quem me dera que assim fosse todos os dias.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Seguir as Pisadas

É inevitável os pais quererem que os filhos sigam as suas pisadas ou que ao menos as façam semelhantes. Mesmo num campo tão estritamente pessoal como o amoroso. A ideia de bon vivant que se atira a todas e que todas adoram é o epíteto do meu pai, não o meu. Estou cansado de ouvir que teve x, que namorou com y, que w andava atrás dele, e mais...
Parece uma ideia do século passado mas eu gostaria de encontrar alguém que suplantasse tudo isso, que gostasse realmente de mim e vice versa.
Porque de nada me vale ter um currículo invejável e acabar como toda a gente acaba, ou seja, morto.
Não faz grande diferença pois não?

domingo, 2 de agosto de 2009

O Porquê

Acho importante e admira- me ainda não o ter feito: explicar o nome do meu blog. Apesar de começar com algo irrisório, o meu fascínio pelo Wolverine interpretado pelo Sir Hugh Jackman, há muito nesta personagem que mereceria ser alvo de atenção. Para quem viu Origins Wolverine, e se lembra do final, sabe como termina, um final deveras triste. E, de certa forma, também eu pensei, que, se perdesse também eu a memória, o que quereria recordar? É certo que muito do que escrevo não tem nexo para muita gente, que nem sempre é positivo, etc. Mas, acima de tudo, sou eu que estou aqui e, se me quisesse encontrar de novo, encontrar- me- ia aqui.
Sem tirar nem pôr.

sábado, 1 de agosto de 2009

Compensações

Nunca a desgraça dos mortos deve ser compensada com a desgraça dos vivos. Apesar de a vida fugir num instante, nada mais há a fazer do que aproveitá- la. Sinto sempre que há aquela luz negra no horizonte, mas, há pessoas que me fazem repensar todo o negativismo. Conseguem ser mais fortes que a própria dor, ou pelo menos aparentar consegui- lo. Queria ter toda essa força, compensar de alguma forma esse vazio que fica quando todo o resto está impregnado de algo que nenhum Homem á face da Terra conseguirá explicar muito bem...