quinta-feira, 19 de março de 2015

Sempre O Primeiro, Para Quando O Último?

Sou um adepto daquela máximo do "ou vai ou racha", mas no que toca à política de primeiros encontros, tenho medo que sejam eles a acabar comigo e não o contrário. Claro que a ideia de conhecer pessoas novas, esperar que saia alguma coisa dali é sempre engraçada. Forma-se uma ideia da pessoa, que mais cedo ou mais tarde acaba por não interessar muito, por que vou dar sempre uma desculpa qualquer para justificar uma incompatibilidade que provavelmente nem existia. E depois começa tudo outra vez. Deve ser assim que os guias dos museus se sentem todos os dias, as coisas são sempre as mesmas, o guião acaba por ser praticamente o mesmo, mas eles têm de dizer tudo como se fosse a primeira vez e provar a toda a gente que estão tão excitados como estavam a dizer aquilo como na primeira vez.

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